Galvanização a fogo: saiba tudo sobre o processo e seus benefícios
11 de junho de 2025
A corrosão é um dos maiores desafios enfrentados por engenheiros e profissionais da indústria na preservação de estruturas metálicas.
Em setores como construção civil, agronegócio e produção industrial, garantir a durabilidade dos materiais expostos a intempéries e agentes agressivos é fundamental. Entenda mais em nosso artigo.
O que é a galvanização a fogo?
A galvanização a fogo é um processo de proteção de metais contra a corrosão, onde as peças são mergulhadas em zinco fundido. Esse processo, também conhecido como galvanização por imersão quente, cria uma camada protetora que aumenta significativamente a durabilidade de estruturas metálicas.
É amplamente utilizado na construção civil, indústria automobilística e no agronegócio.
Além de ser uma solução eficaz contra ferrugem, a galvanização a fogo garante excelente aderência do revestimento e reduz custos com manutenção ao longo do tempo. Cidades como Curitiba e Guarulhos se destacam nesse mercado com empresas especializadas no serviço, como o Grupo Galva.
Qual a espessura da galvanização a fogo?
A espessura da camada de zinco aplicada em um processo de galvanização a fogo varia de acordo com fatores como o tipo de aço, espessura do material, tempo de imersão e composição química do material. Em geral, a espessura gira em torno de 45 a 85 micrômetros, conforme as especificações da norma ABNT NBR 6323, para obter o valor em g/m² é representado pela equação mA=e×7,14
- e é a espessura do revestimento de zinco, expressa em micrômetros (μm);
- mA é a massa do revestimento de zinco por unidade de área, expressa em gramas por metro quadrado (g/m2)
- 7,14 é a massa específica do zinco, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3).
Espessuras maiores podem ser obtidas em aços mais reativos ao zinco ou com técnicas específicas, oferecendo ainda mais resistência para ambientes agressivos, como zonas litorâneas ou industriais.
Como funciona o processo de galvanização?
O processo de galvanização a fogo segue etapas rigorosas para garantir a aderência do zinco ao metal base. Veja o passo a passo:
- Desengraxe – Limpeza inicial para remover óleos, graxas e impurezas da peça metálica.
- Enxágue – Remoção dos produtos químicos do tanque de desengraxe.
- Decapagem – Remoção de óxidos com ácido, preparando a superfície para o revestimento.
- Enxágue – Remoção dos produtos químicos do tanque de decapagem.
- Fluxagem – Aplicação de um agente que melhora a aderência do zinco.
- Imersão em zinco fundido – A peça é mergulhada a cerca de 450°C, formando ligas metálicas de ferro-zinco.
- Resfriamento – A peça é resfriada em água ou ar, finalizando a criação da camada protetora.
- Passivação – Forma uma barreira protetora contra a ação de oxigênio, umidade, sais e outros agentes corrosivos.
Esse processo garante uma cobertura uniforme e altamente resistente, chamada popularmente de zincado a fogo.
Qual a diferença entre galvanização a fogo e a frio?
A galvanização a fogo e a galvanização a frio possuem finalidades semelhantes, mas métodos distintos:
- Galvanização a fogo: envolve o mergulho da peça no zinco fundido. Cria uma camada espessa e duradoura, ideal para estruturas expostas. A peça é mergulhada em um banho de zinco fundido a cerca de 450 °C.
- Galvanização a frio: é uma aplicação eletrolítica ou com tinta rica em zinco. Embora mais prática, oferece menor proteção e durabilidade.
A galvanização por imersão quente é preferida em aplicações industriais e estruturais, enquanto a galvanização a frio costuma ser usada em reparos ou situações pontuais.
Quais são as etapas de galvanização em arames?
A galvanização de arames, muito utilizada na fabricação de telas, cercas e cabos de aço, segue etapas específicas:
- Limpeza mecânica e química do fio
- Aquecimento e imersão em zinco fundido
- Controle de espessura com sistema de escovas ou ar pressurizado
- Bobinagem ou enrolamento automático
Empresas que atuam com galvanização a fogo em Curitiba e Guarulhos possuem linhas automatizadas para produção em larga escala, mantendo a qualidade e uniformidade do processo.
Quanto tempo dura a galvanização a fogo?
A durabilidade da galvanização a fogo pode ultrapassar 50 anos, dependendo do ambiente de exposição e da espessura da camada de zinco conforme a tabela 2 da norma ISO 9223 – “Corrosividade de atmosferas — Classificação, determinação e estimativa para estruturas metálicas expostas”. Em regiões urbanas ou rurais, a proteção pode durar entre 20 e 50 anos; em áreas industriais ou litorâneas, entre 10 e 25 anos.
Essa longevidade reduz significativamente os custos de manutenção e substituição, sendo um diferencial em projetos de médio e longo prazo.
Qual a norma técnica para galvanização a fogo?
A ABNT NBR 6323 é a norma que regulamenta o processo de galvanização por imersão a quente no Brasil. Ela define critérios de qualidade, controle de espessura, aderência, acabamento e inspeção e a ISO 1461 – Internacional, equivalente à NBR 6323.
O que a ABNT 6323 estabelece?
A norma ABNT 6323 estabelece:
- Requisitos mínimos de espessura da camada de zinco
- Padrões de acabamento superficial
- Procedimentos para inspeção visual e testes de aderência
- Diretrizes para aceitação ou rejeição de peças
Ela é essencial para garantir segurança, padronização e confiabilidade em obras e estruturas metálicas.
Conclusão
A galvanização a fogo é um processo essencial para quem busca proteção eficiente contra corrosão em estruturas metálicas. Seja em projetos industriais, agrícolas ou urbanos, o método oferece alta durabilidade, economia e segurança.
Empresas que atuam em Curitiba e Guarulhos, como o Grupo Galva, são referências nacionais no segmento, fornecendo soluções em zincado a fogo com qualidade certificada. Se você é engenheiro, gerente de compras ou fornecedor industrial, considerar esse tipo de galvanização é um investimento em performance e confiabilidade.